quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Desperta Queimadas





História de Queimadas

topônimo Queimadas tem registro em sesmaria de 1712. O capitão Pascácio de Oliveira Ledo, após lutar contra os índios do sertão, resolveu estabelecer-se na região. Requereu sesmaria ao rei e povoou a terra, criando gado, beneficiando-a e fazendo-lhe largar fogo por ser inculta e muito fechada. 

Poucos anos depois, chegaram ao local Manoel Lopes de Andrade e a família Gonzaga, que iniciaram propriamente a povoação do que viria a ser o município de Queimadas.
O município teve sua emancipação política em 14 de dezembro de 1961. 


Significado do Nome
Pelas muitas queimadas que fez, resultou-lhe ficar por nome de o Sítio de Queimadas, que é a origem do atual município.

Temperatura Média
24,7º C
Localizada no Agreste Paraibano

Limites
Com os municípios de Campina Grande (15km), Barra de Santana (22km), Gado Bravo (23km), Fagundes (14km) e Caturité (18km). Para a capital 117 km.


Zona Rural

Arrasto – Sem definição certa, é possível que tenha relação com o relevo.
Alto do Cardeiros – A localidade recebe este nome em virtude do grande número de pés de cardeiro existente. O cardeiro também chamado de mandacaru, é da família das cactáceas. A localidade também é chamada de Alto dos Cordeiros em virtude da existência de uma família com este nome.

Angico – A origem do topônimo vem de uma árvore típica da caatinga, presente em grande quantidade nesta localidade. Esta árvore é usada como planta medicinal, na produção de carvão vegetal e também para a construção de casa. Da família das leguminosas, cujas sementes contêm substâncias narcóticas.

Baixa Verde – A localidade ganhou este nome em virtude de sua forma de relevo, pois é uma área bastante plana e baixa em relação aos terrenos vizinhos. É também uma área que permanece mais tempo verde, do que os terrenos vizinhos, pelo fato de localizar-se no sopé da Serra de Bodopitá, e ser relativamente úmida.

Balanço – Existia na localidade um balanço usado como brinquedo pelas crianças.

Barra de João Leite – O termo barra vem da junção do Rio Muquém com o Rio Caracolzinho, e João Leite era um fazendeiro dono dessa área.

Baraúnas – A localidade ganhou este nome em virtude da existência de grande quantidade de baraúnas existentes. Esta árvore também chamada de Guaraúna, Ibiraúna, Maria-preta-da-mata, Muiraúna, Paravaúna e Rabo-de-macado. Nome indígena que significa madeira preta.

Bastião – Localidade situada a leste do Zé Velho, recebe este nome em virtude da numerosa família Bastião, que reside na localidade.

Beija Facheiro – A localidade não representa uma grande comunidade é apenas um ponto de referência entre os sítios Catolé e Riacho do Meio, mais precisamente no entroncamento da rodovia PB – 102 e BR – 104. Segundo relatos dos moradores mais antigos, o dono daquela área chamava-se Benjamin, mas o povo passou a dizer, em tom de brincadeira, “Beijamin não vai beijar um facheiro”. A partir de então esse termo passou a ser tão usado que até hoje a localidade é conhecida por todos como “Beija Facheiro”.

Bela Vista – A localidade possui uma paisagem geográfica bastante agradável, isso fez com que os primeiros habitantes usassem este termo que permaneceu até hoje.

Boa Vista – A localidade é mais alta do que as localidades vizinhas, permitindo aos habitantes uma visão privilegiada, que na linguagem deles é uma boa vista.

Bom Sucesso – A localidade é o resultado de um loteamento neste terreno, portanto o mentor do loteamento ao colocar este nome tinha como objetivo obter sucesso nas vendas dos terrenos ou seja o nome foi uma jogada de marketing.

Brito – Não se sabe ao certo, mas é possível que a origem do nome seja de alguma família existente ali em décadas passadas.

Cacimba – Existia neste local uma cacimba que deu nome à comunidade. Em épocas remotas não existiam grandes açudes, nem carro pipa, porém para sobreviver em tempo de estiagem os homens cavavam o leito dos riachos até alcançar um lençol d’água, e a isto davam o nome de cacimba.

Caiçara – A palavra tem origem indígena e significa arvoredo morto que ainda resta troncos e forquilhas. Mas o mais provável é que a origem do topônimo tenha relação com as cercas de madeira que eram bastante utilizadas em outras épocas, para prender o gado e proteger a lavoura, já que a palavra também significa cerca de pau a pique.

Caixa D’Água – A localidade tem este nome em virtude de uma estação de tratamento d’água. Antes chamada de Gravatá, foi construída nesta localidade, em 1958, uma estação de tratamento d’água, destinada ao abastecimento de Campina Grande. A primeira adutora foi construída em 1958 e captava água do leito do Rio Paraíba à altura da localidade Vereda Grande. Em 1973 a estação de tratamento foi ampliada e passou a receber água do açude de Boqueirão.

Calvo – Em épocas passadas a localidade foi uma grande produtora de carvão vegetal, e passou a ser conhecida como o local do carvão e aos poucos as pessoas foram adaptando a palavra e passaram a falar calvo.

Cajazeiras – A localidade tem este nome porque já existiu algumas cajazeiras, árvores que produzem o cajá. A palavra cajá é de origem tupi.

Campinas – O nome da localidade está relacionado à característica geográfica da área, já que existe aí um terreno plano e com poucas árvores.

Campo Comprido – É costume do homem da zona rural chamar de campo uma área não muito acidentada onde é praticada a agricultura usando o arado, geralmente puxado por animal. Nesta localidade há um campo desses com um tamanho considerável, que passou a ser chamado de campo comprido.

Campo de Boi – Lugar propício para a pastagem do gado bovino. Campo onde pastava o gado.

Capim de Planta – Existe este topônimo em virtude da existência na localidade de um tipo de gramínea utilizada na alimentação do gado. Esta gramínea é popularmente chamada de capim de planta.

Capivara – O topônimo está relacionado à existência, épocas passadas, nesta localidade de um animal chamado capivara. Este animal é o maior entre os roedores, e a origem do seu nome é do tupi que significa capim + vara, ou seja, comedor de capim.

Capoeira – A localidade ganhou este nome em virtude da existência de áreas abandonadas onde antes tinha sido roça, e abandonadas nasceu um mato baixo conhecido na região por capoeira.

Caracolzinho – Não existe definição exata para a origem do topônimo. Mas pode ter se originado da existência de caracol que é abrigo da lesma. Ou ainda, como alguns moradores mais idosos costumam chamar de caracuzinho, é possível que tenha relação com uma raça de gado bovino, chamada caracu, já que existiu na localidade em tempos passados grande currais.

Castanho – A localidade fica bem próxima à Serra de Bodopitá. Dependendo da posição dos raios do sol a Serra fica com uma cor acastanhada, assim sendo os habitantes passaram a chamar o local de castanho.

Catolé – O topônimo deriva da existência na localidade de uma grande quantidade de uma palmeira silvestre, de cuja amêndoa se extrai óleo, chamada catolé.

Cedro – A origem deste topônimo veio da existência de uma árvore perto de um olho d’água. O cedro é uma madeira bastante cheirosa. O primeiro habitante desta localidade foi um fazendeiro chamado Manu. Existia em suas terras uma cacimba cuja água servia para o consumo humano e animal. E a cacimba era conhecida como a cacimba do cedro. Tempos depois esta árvore foi cortada.

Coqueiro – A localidade fica próxima de um riacho, cuja umidade permitiu a plantação de uma considerável quantidade de coqueiros que passou a dar nome ao lugar.

Costa – De definição incerta. Mas é possível que tenha relação com alguma família.

Caraibeira – O topônimo surgiu em virtude da existência de grande quantidade de caraibeira, árvore da família das bignoniáceas, de cuja madeira pardo-amarela se faz móveis finos.
Fazenda Velha – A exploração dessa área teve início com a implantação de uma fazenda de gado. Não se tem precisão da data, mas certamente isso ocorreu no século XIX, portanto as gerações sucessoras passaram a chamar de fazenda velha.

Ferraz – O topônimo originou-se da numerosa família Ferraz residente nesta localidade.

Floresta – O nome refere-se à mata existente aí em tempos remotos. Hoje completamente destruída pelo homem.

Formigueiro – O topônimo surgiu em virtude da existência de grande quantidade de formigueiro, lugar onde ficam as formigas. As formigas são em sua maioria do tipo saúvas, e são bastante prejudiciais à lavoura.

Furnas – O topônimo surgiu de algumas furnas existentes em pedras que serviam de abrigo para certos animais.

Gangorra – O topônimo pode ter duas origens, primeiro o relevo da localidade é bastante acidentado com serras que sobem e descem o que faz lembrar uma gangorra (brinquedo de criança). Mas residiu também na localidade uma família com o nome Gangorra.

Gravatá – Em tempos remotos existia na localidade muita gravatá. Planta da família das bromeliáceas, comum na região tropical.

Gravatá de Queimadas – Na realidade a localidade é uma só, mas em virtude de sua grande extensão territorial, uma parte foi denominada Gravatá de Queimadas, pois está mais próxima da sede do município.

Gravatá dos Velez – Esta é mais uma parte do sítio Gravatá. Mas pelo fato de residir nesta localidade uma numerosa e tradicional família Velez, o local passou a ser chamado Gravatá dos Vélez.

Gravatá dos Trigueiros – A localidade de Gravatá é muito grande, por isso foi dividida em várias partes, como esse setor da localidade era habitado pela família Trigueiro, passaram a denominá-lo Gravatá dos Trigueiros.

Guritiba – Ainda há dúvidas quanto à origem da palavra, mas certamente tem origem indígena. Pois na língua tupi o termo guri significa menino e o termo tuba significa diversidade ou abundância, portanto é possível que o vocabulário popular tenha adaptado de tuba para tiba. Neste caso, a palavra Guritiba significa lugar onde tem muito menino. Mas é possível também que o termo tenha se originado de uma palmeira conhecida como buriti. Neste caso teria existido nesta localidade esse tipo de palmeira ou uma outra idêntica e o termo buriti foi adaptado para Guritiba.

Lagoa – O nome surgiu da existência de um pequeno lago, ou seja, uma porção de água estagnada.

Lagoa do Jucá – Existiu na localidade uma lagoa e próximo à lagoa um pé de jucá (tupi: iukã). Esta árvore é também chamada de pau-ferro.

Lagoa dos Patos – O topônimo originou-se da existência de uma lagoa onde havia muitos patos (ave aquática).

Laranjeiras – Situada na Serra de Bodopitá, no limite entre Queimadas e Fagundes, esta localidade possui um solo bastante úmido, o que propicia a existência de várias espécies de fruteira, inclusive laranjeiras.

Ligeiro – Situado no limite entre Queimadas e Campina Grande, existiu em épocas passadas nesta localidade, uma grande fazenda, na fazenda existia um boi muito bravo e as pessoas passaram a denominar o local de fazenda do boi ligeiro, e depois foi resumido apenas para Ligeiro.

Loteamento Luna – As terras onde fica o loteamento, pertenceram à família Luna, uma família bastante tradicional no local. O loteamento recebe o nome do patriarca da família.

Lutador – Os primeiros habitantes dessa localidade eram de uma família que trabalhava bastante pela sobrevivência. Pelas condições fisiográficas do local, essa família era obrigada o lutar muito para prosperar e isso lhe mereceu o nome de família dos lutadores, o qual depois foi simplificado para Lutador.

Macacos – O nome surgiu em virtude da existência, na localidade, de uma espécie de animal conhecida por mico ou sagüi. Algumas pessoas passaram a chamar a espécie de macaco e isso deu nome ao local.

Malhada Grande – É comum na zona rural o gado procurar abrigo para defender-se do sol do meio dia. As pessoas dizem que os animais estão “malhando”. Existiam neste local, muitas baraúnas que serviam de abrigo para o gado. Com isso o local passou a ser conhecido como malhada grande.

Malhadinha – Situada nos limites entre Queimadas e Barra de Santana, às margens do Rio Bodocongó. O local é relativamente úmido e propício à criação de gado. Em virtude de no local existir muito gado, pois aí é mais fácil a alimentação do rebanho, existe mais água e abrigo para o gado, agasalho este chamado de malhada ou malhadinha.

Maracajá – Existia na área uma espécie de gato maracajá, ou gato do mato. As pessoas que vinham de outras localidades e passavam por aí, com destino à Campina Grande, diziam que tinham passado pelo local dos maracajás, e isso deu nome ao local. O gato maracajá era chamado pelos índios de pixana.

Massapé – A localidade recebeu esse nome em virtude da existência de um terreno argiloso que em época de chuva vira um grande atoleiro. As pessoas chamam de barro de massapé, ou seja, terra que se amassa com o pé.

Maxixeiro – Lugar que tem maxixe ou que produz maxixe. Fruto bastante comestível pela população rural. A localidade recebeu este nome por ser uma grande produtora de maxixe.

Monte – Local situado próximo ao Zé Velho, a leste da Rodovia BR – 104. Recebe esse nome em virtude de uma elevação existente no terreno que as pessoas denominaram de monte.

Muquém – A palavra sofreu uma modificação, pois o certo é moquém que vem do tupi (mocaém) e significa gradeado de varas sobre brasas a fim de moquear a caça ou a pesca. Esse artifício certamente foi usado aí em décadas passadas.

Mumbuca – A origem do topônimo da localidade veio da existência, na localidade, em épocas passadas, de uma espécie de abelha preta que faz sua morada em oco de pau. Essa abelha é também chamada de mombuca.

Oiti – Palavra descendente do tupi (Uiti) planta morácea. Existia na localidade uma cacimba, próximo à cacimba um oitizeiro e isso fez surgir o termo cacimba do oiti, depois transformado em oiti.

Olho D’Água do Meio – O topônimo surgiu a partir de uma localidade existente entre serras ou no meio das serras.

Olho D’Água Salgado – Existe na localidade uma cacimba ou olho d’água, que outrora abastecia a comunidade em épocas de estiagens, em virtude do alto teor de cloreto de sódio existente no solo a água é bastante salgada. A partir dessa fonte d’água é que o lugar passou a ser chamado de olho d’água salgado.

Paulo de Souza – O primeiro habitante desta localidade chamava-se Paulo de Souza. O mesmo morava em uma casa de taipa e não possuía família. A localidade ganhou este nome em virtude de seu primeiro morador. Localizada no extremo leste, no cruzamento da Rodovia PB – 148 com o Rio Bodocongó.
Pau Branco – Possivelmente a palavra surgiu em virtude da cor branca da vegetação em tempos de verão.

Pedra do Sino – Existe nesta comunidade uma rocha suspensa sobre outra. Esta rocha suspensa, ao receber uma pancada de outra rocha pequena, exibe um barulho semelhante ao do sino da igreja. Essa rocha passou a ser chamada pedra do sino. Depois o nome foi usado para designar toda comunidade.

Pedro Paz – O nome é de um antigo morador da comunidade. O verdadeiro nome do local é Barracão de Luís de Melo. Em 1948, chegou ao local, vindo de Lagoa Seca, uma família composta por seis pessoas, para trabalhar na cultura do sisal, essas pessoas faziam suas compras no barracão, existente na localidade, pertencente ao senhor Luís de Melo.

Piabas – Nome de um peixe existente em água doce. Do gênero leporino. Palavra originária do tupi (piáua). Existe nesta localidade um riacho, e em épocas de chuvas é enorme o número de piabas pescadas nesse rio, isso lhe classifica como Riacho das Piabas, dando nome ao local.

Pinhões – Localizado no extremo sul do município, em plena caatinga. Recebe esse nome em virtude da grande quantidade de pinhão existente aí. O pinhão é uma árvore euforbiácea, típica do Nordeste. Nome científico Jatropha curcas.

Queimadas de Dentro – A origem do topônimo vem das várias queimadas feitas para a prática da agricultura. Atividade muito comum em nossa zona rural. Em virtude de estar bastante distante da sede do município, a localidade passou a ser chamada Queimadas de Dentro.

Quixaba – O topônimo da localidade surgiu em virtude da existência de muitas queixabeiras, árvores sapotáceas que produzem uma fruta denominada quixaba. Seu nome científico é Bumelia Obtusifolia.
Recanto – Não é do conhecimento dos moradores o significado deste nome, mas é provável que o local tenha ligação com os fundos de uma antiga fazenda, o que lhe garantiu o nome Recanto.

Rajada – É possível que o nome tenha surgido de alguma rocha que possuía cores variadas.

Riacho do Meio – A localidade é bastante extensa e possui um riacho, que corta a mesma no sentido oeste-leste. Isso permite que o local seja chamado Riacho do Meio.

Saco – Possivelmente esta pequena comunidade recebeu este nome em virtude da grande produção de algodão existente em décadas passadas. Este algodão para ser vendido era colocado em sacos. Em virtude do uso de muitos sacos, surgiu o nome do local.

Salgadinho – Situada na parte nordeste de Queimadas a localidade recebe esse nome em virtude do alto teor de cloreto de sódio existente no seu riacho.

Santa Maria – Situada próxima ao Ligeiro, a leste da Rodovia BR – 104 recebe este nome em virtude da devoção que seus habitantes têm com Nossa Senhora (Maria).

Santo Antônio – Situada entre Pau de Souza e Lagoa do Jucá, seus habitantes têm grande fé em Santo Antônio. Inclusive existe anualmente uma visita à Serra de Caturité, e em cima desta Serra encontra-se um cruzeiro e uma imagem de Santo Antônio. Este local de meditação religiosa tem relação com essa comunidade por estarem geograficamente próximos.

Serra Alta – Uma elevação no terreno existente nessa área, além de reforçar a beleza paisagística, deu nome ao local.

Serra de Queimadas – Encravado no Boqueirão da Serra de Bodopitá, às margens da Rodovia BR – 104, recebe este nome em virtude de sua relação com a serra. Existe na localidade o Palhoção da Serra, casa de show que recebe dezenas de pessoas todos os finais de semana.

Serraria – Situada no limite oeste do município, mais precisamente no sopé da Serra de Bodocongó. No final do século passado, para o início deste, existiam na localidade muitas árvores exuberantes. Foi montada aí uma serraria que tinha a finalidade de beneficiar a madeira cortada e enviá-la para a construção de ferrovias principalmente a Great Western, a qual corta o extremo norte do município de Queimadas.

Soares – Localidade bastante povoada principalmente pelas famílias Guedes, Teófilo e Vieira. Este nome veio dos primeiros habitantes, que eram da família Soares. Com a morte do patriarca houve migração do restante da família para outras localidades.

Sulapa – Adaptado da palavra solapa, que significa cavidade feita por erosão nas ribeiras dos rios. Certamente está relacionada com a erosão provocada pelo Riacho do Catolé, que atravessa a localidade.

Torrões – O topônimo deriva da formação do terreno argiloso. Após um período de chuva, o sol volta a esquentar, indo embora a umidade do solo, este por sua vez racha formando aglutinados classificados como torrões.

Várzea do Capim – Recebe este nome em virtude do capim aí produzido para consumo animal. Não existe na localidade nenhum rio expressivo, mas as áreas mais úmidas são aproveitadas para o plantio do capim.

Verdes – Existe na localidade um riacho que permanece úmido mesmo em épocas de estiagem. Esta umidade faz brotar uma gramínea, permanentemente verde em virtude da umidade.

Zé Ferreira – O nome é de um antigo morador dessa área.

Zé Velho – O topônimo surgiu em homenagem a um dos primeiros moradores. Ele morou numa pequena casa no meio da mata por volta de 1820 e o seu nome era José, mais conhecido como Zé. Este senhor era escravo da família Severiano, que tinha vindo de Portugal. O local da fazenda do coronel João Severiano, era conhecido como monte. Zé era um homem bastante querido na comunidade, a ponto de muitos moradores visitá-lo em finais de semana. Por ser bastante idoso as pessoas passaram a chamá-lo de Zé Velho. Por volta de 1900 um filho de Zé Velho “fugiu” com uma filha de seu patrão, João Severiano, e foi morar perto da casa de seu pai, Zé Velho. As famílias que constituíram ou constituem a comunidade são: Branco, Gregório, Padre e Luna.

Zumbi – Negros fugitivos de grandes fazendas existentes no Cariri e no Brejo paraibano, viram na “Serra da Mangueira”, de difícil acesso, um lugar adequado para um refúgio seguro para escapar dos caçadores de escravos. Os moradores das áreas vizinhas, influenciados pelo famoso “Quilombo dos Palmares” e seu grande chefe “Zumbi”, começam a se referir ao local como “Zumbi das Mangueiras” e posteriormente com Zumbi, nome que prevalece até hoje.